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A auto-estima não é comparativa

A auto-estima não é comparativa

4 Mins
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11 de Março de 2015

Será narcisismo pensar que é melhor do que as outras pessoas em alguma coisa? É auto-estima considerar-se apenas como um do rebanho?

As manchetes desta semana têm clamado "Como os Pais Criam os Filhos Narcisistas" e "Os Pais Nutrem os Narcisistas Derramando o Louvor?Eles estão a relatar "Origens do Narcisismo nas Crianças", um novo estudo nos Actos da Academia Nacional de Ciências.

Os autores pesquisaram crianças e pais durante alguns anos para testar se o "narcisismo" estava associado ao elogio dos pais (como prevê a teoria da aprendizagem social) ou à falta de calor parental (como prevê a psicanálise freudiana). Encontraram correlações positivas entre o narcisismo e o elogio excessivo dos pais e entre a auto-estima e o calor parental.

A ideia é que os pais fariam melhor em dar às crianças amor geral e calor, e em elogiar realizações reais e traços virtuosos, tais como trabalho árduo, em vez de dizer coisas como "és tão especial" e "és o melhor".

Mas as pessoas são muitas vezes especiais nalgum aspecto. E cada pessoa é imensamente e unicamente valiosa para si própria.

A AUTO-ESTIMA SIGNIFICA QUE VOCÊ É IMPORTANTE

"Auto-estima significa basicamente que és uma pessoa de valor igual a outras pessoas", disse um dos autores, Brad Bushman ( citado no blogue NPR Shots ) "Narcisismo significa que pensas que és melhor do que outras pessoas".

Mas como Ayn Rand e Nathaniel Branden argumentaram, a auto-estima é fundamentalmente uma convicção de que se é competente para viver e de que se é moralmente digno de perseguir a felicidade. É o sentido de "eu posso fazê-lo" e "eu valho a pena" que está subjacente ao nosso dia-a-dia e ao nosso compromisso de sermos a melhor pessoa que podemos ser.

Orgulho: a virtude de cultivar a auto-estima

Fundamentalmente, a auto-estima não tem nada a ver com outras pessoas. De facto, basear a valorização de si próprio nos outros é o que Rand decretou como "metafísica social" - substituindo o pensamento de outras pessoas pela própria realidade. O padrão para se julgar a si próprio (que é metade da prática do orgulho) é as suas próprias capacidades e necessidades. O padrão para a ambição moral (que é a outra metade da prática do orgulho) é os princípios universais da ética.

É este sentido de auto-estima e competência fundamentais que os pais devem ajudar os seus filhos a desenvolverem-se. E, neste contexto, o conselho para se absterem de oferecer muitos elogios ou culpados socialmente comparativos é sólido.

NÃO É NARCISISMO SABER QUANDO SE É O MELHOR

Mas então, algumas pessoas (incluindo crianças) são por vezes melhores do que os seus pares em alguma coisa. Não é narcisismo reconhecer, por mais que se caia em comparações sociais; é objectividade reconhecer os factos, sejam eles quais forem. É narcisismo insistir que se é o melhor quando não se é. Tal como é um vício, também, pensar-se humilde e de segunda classe, quando não se é.

A insistência de Bushman de que a auto-estima consiste em considerarmo-nos idênticos aos outros seria destrutiva se posta em prática. Somos indivíduos auto-autores, e cada um de nós precisa de um sentido egoísta nos nossos corações de que somos importantes sem consideração pela nossa posição na sociedade. Cada um de nós é único: não podemos ser os mesmos que todos os outros. E a auto-estima não tem a ver com os outros de qualquer forma.

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